Mais sérios, músicos decidem adotar visual mais maduro e fazer um som para tocar na balada
Eles não estão mais coloridos. “Nunca nos incluímos no grupo das bandas que fazem happy rock. Só gostávamos de usar roupas coloridas, mas, mesmo assim, não era uma coisa combinada. Acho que nossa mudança de estilo foi natural, estamos mais maduros”, declara Pedro Dash, tecladista do Cine, em entrevista exclusiva para o Ragga Drops.
Se ficou meio chocado com essa declaração e o estilo mais sério dos meninos ao ver a foto acima, não se assuste. O novo CD veio para provar que o Cine ainda é uma banda divertida. Boombox Arcade conta com rock e uma (boa) pitada de música eletrônica – o som perfeito para se ouvir na balada. O álbum ainda tem participações de Manu Gavassi (que é superamiga da banda) e ainda Jay Vaquer e Buchecha, artistas que eles adoram.
No álbum que sucede Flashback, o Cine resolveu adotar de vez os sintetizadores e as pick-ups, elementos que apareciam tímidos no primeiro CD. DH e Dash inclusive têm um projeto paralelo de música eletrônica, o Mokaine, em que tocam nas principais boates de São Paulo. Talvez isso tenha influenciado bastante esta nova fase dos meninos. Ultimamente, eles têm ouvido muita banda gringa que faz som desse estilo, como Black Eyed Peas, Cobra Starship e 3OH!3.
Pelo jeito, o álbum ficou mesmo com a cara de DH (vocal), Pedro Dash (teclado), Bruno (baixo), Dan (guitarra) e Dave (bateria). Eles mesmos cuidaram de perto da escolha dos artistas, da produção e da arte gráfica. Talvez por isso, os games que eles mais gostam também serviram de inspiração para a temática do álbum. Uma das coisas que eles mais gostam de fazer é juntar a galera para jogar Fifa. Dash também declarou que está fissurado em games de zumbi e também no sucesso Call of Duty, game que já foi indicado na coluna Joystick.
Se você ficou curioso para ouvir a nova fase da banda, fique ligado. Boombox Arcade terá uma versão digital com músicas que não entraram no álbum, além de um DVD previsto para 2012.
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